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Bondes Light RJ

BREVE HISTÓRICO dos BONDES da  LIGHT  no RIO de JANEIRO

 
O BONDE CARIOCA
 
Paixão para os mais velhos, curiosidades para os mais novos. 
 
Assim este meio de transporte exerce um fascínio em gerações continuamente. Santa Teresa ícone do que restou e Santos com seu bonde turístico, dentre tantos outros, reafirmam sua presença no nosso imaginário perpetuando a esperança de que, um dia estas jóias possam voltar modernizadas como conseqüência do que aconteceu na Europa ou mesmo nos EUA, em particular na famosa São Francisco, reduto dos nossos antigos carros.
 
Preferimos não levar este thread pelo caminho das denúncias sobre corrupção e desvio de interesses, mas, sim para uma amostra daquilo que um dia já fomos e que podemos perfeitamente tornar a ser de novo. 
 
Surpreendeu-nos a beleza dos traçados do Alto da Boa Vista pela Estrada de Ferro da Tijuca, a qual fizemos questão de dar um destaque maior. Não para diminuir as outras e sim, por sermos uma cidade turística, para suscitar o interesse de todos aqui por esta opção que sem dúvida não deixaria nada a desejar em matéria de beleza ao passeio realizado pela E F Corcovado.
 
Esta compilação é um mínimo que pudemos fazer diante de tantos sites tratando do assunto com muito maior magnitude. 
Boa viagem a todos.
 
Trim, Trim.
 
Como surgiu a palavra “Bonde”.
 
Em meados de 1872 surge a palavra bonde, originada pelo fato que naquela época as passagens custavam 200 réis, e não existiam moedas de prata cunhadas deste valor em circulação. Diante disso, a empresa emitiu pequenos cupons ou bilhetes em grupo de cinco, pelo preço de um mil réis, devido à grande quantidade de cédulas deste valor em circulação. 
 
Os bilhetes, ricamente ilustrados impressos nos EUA, eram conhecidos como “Bonds”, (bônus, ação). A própria empresa denominava bond tais cupons, por entender que representava o compromisso assumido de, em troca, transportar o portador em de seus veículos. Com o tempo o povo passou a denominar no próprio sistema carril de ferro urbano como bond, designação que mais tarde se consagrou com o neologismo “bonde”.
 
A era de esplendor dos bondes no Brasil
 
O futuro dos bondes no Brasil parecia radioso. Allen Morrison, em sua esplêndida obra "The Tramways of Brazil", relata que:
  • Em 1859 o Rio de Janeiro iniciou operação com bondes antes de toda a Europa (exceto França);
  • O Brasil teve um dos primeiros sistemas movidos a vapor;
  • O Brasil foi o primeiro país a ter locomotivas a vapor especialmente projetadas para rodar em ruas;
  • O Rio de Janeiro teve um dos primeiros sistemas elétricos do mundo;
  • Niterói parece ter sido a primeira cidade do mundo a ter bondes movidos a bateria;
  • O Brasil teve a maior frota de bondes abertos do mundo;
  • O Brasil teve a maior frota de bondes americanos, fora dos EUA;
  • Às vésperas da II Grande Guerra, 4.200 carros de passageiros circulavam em cerca de 2.250 km de linhas. Companhias canadenses operavam 2.200 carros, americanas cerca de 900, inglesas 400 e brasileiras o restante.
  • Em 1940, no seu apogeu, havia 30.000 empregados nessas companhias, que transportavam 1,5 bilhões de passageiros ao ano.
 
O primeiro bonde elétrico do Brasil
 
O primeiro bonde elétrico do Brasil e de toda América do Sul foi o carro de nº. 104 da Cia. Ferro-Carril do Jardim Botânico, que teve sua apresentação e entrada em serviço em 08 de outubro de 1892. 
 
Levando diversos convidados ilustres, ele partiu do centro da cidade e terminou a viagem inaugural no escritório da companhia, no Largo do Machado. Na fotografia, tendo o Passeio Público ao fundo, o terceiro da direita para a esquerda é o presidente da República, Marechal Floriano Peixoto (Charles Dunlop, Rio Antigo).

 
Extraído do excelente trabalho de pesquisa do site skyscrapercity. 
 
 Bondes 


Bondes Niterói/São Gonçalo
 
Um volume precioso para se avaliar as condições do Brasil às vésperas da Primeira Guerra Mundial é a publicação Impressões do Brazil no Seculo Vinte, editada em 1913 e impressa na Inglaterra por Lloyd's Greater Britain Publishing Company, Ltd., com 1.080 páginas, mantida no Arquivo Histórico de Cubatão/SP. A obra é ricamente ilustrada (embora não identificando os autores das imagens).
Conta o pesquisador Allen Morrison, de New York/EUA, que a presença dos bondes em Niterói começou quando a Ferro Carril Nictherohyense inaugurou em 9/10/1871 uma linha de veículos com tração animal, da Estação das Barcas até São Domingos, e começou a operar a rota para Icaraí em 1/11/1871. Antes da construção da Ponte Rio-Niterói, a ligação com o Rio de Janeiro era feita essencialmente pelas barcas que cruzavam a Baía da Guanabara.
 

 
Trolleybus 


IMAGEM: L.W. Rowe - Acervo de Allen Morrison -  https://www.tramz.com   
DATA: Abril de 1967 
MODELO: Trolleybus Vieira / FNM
LOCALIZAÇÃO: Niterói - RJ


HISTÓRICO: Uma imagem raríssima do único trolleybus com carroceria Vieira e mecânica FNM (Fábrica Nacional de Motores), prefixo nº 9, pertencente ao sistema de Niterói. 

Dois detalhes chamam a atenção: a base das lanças e o escudo dianteiro em forma de asa, originais do Vetra. Provavelmente a SERVE decidiu substituir algum trolleybus acidentado, encomendando um novo veículo equipado com alguns componentes Vetra, reutilizados. 

Em 1952, surge o projeto de implantação de um sistema de trólleybus na cidade de Petrópolis, região serrana do Estado do Rio de Janeiro. Encomendaram à Vetra, na França, 45 trolleybus modelo VBR. Porém o projeto é abandonado e os veículos, já encomendados são transferidos para Niterói, na época, capital do Estado onde havia também, um projeto de implantação.
A inauguração do sistema de Niterói ocorreu em 21 de novembro de 1953, sendo o terceiro no país, logo após São Paulo e Belo Horizonte.

O sistema foi extinto em em 10 de novembro de 1967. Todos os veículos foram para a Usina Siderúrgica de Volta Redonda, RJ para serem desmontados e servirem de matéria prima.


 

 

>> + imagens Bondes/Trolleybus Niterói - São Gonçalo - RJ e outros

 


 

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Equipe:- Motorneiro-Condutor-Fiscal-Inspetor.

Antigos bondes do Rio de Janeiro rodam nos Estados Unidos

Grupo de entusiastas americanos recuperam alguns exemplares

Aenfer – Associação de Engenheiros Ferroviários - Bonde 1779. Verde como nos tempos em que rodava no Rio, o carro da Midwest Electric Railway hoje leva passageiros em Mount Pleasant, Iowa.
 

>>  https://www.lrta.org/

TTC - O transporte público em Toronto, Canadá.