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Osmar de Araújo Frazão

 
Em 1958, iniciou sua carreira na TV Tupi do Rio de Janeiro, participando como ator dos programas humorísticos "Ali Babá e os Quarenta Garçons", "Rua do ri-ri-ri" e "A, E, I, O, Urca", dentre muitos outros, ao lado de Daniel Filho, Cláudio Cavalcanti e Lúcio Mauro. 
 
No ano de 1963, a convite de Chico Anísio, ingressou na TV Rio, Canal 13. Nesta emissora, participou como ator e produtor em diversos programas humorísticos, como "Praça Onze" no quadro "Café Bola Branca", ao lado de Sônia Mamede. Dois anos depois, em 1965, participou da comédia "A Garçonnière de Meu Marido", de autoria de Silveira Sampaio, atuando com Aurimar Rocha e Marilu Bueno. Por essa época, fez parte do elenco de reinauguração do Teatro de Madureira, juntamente com Renato Aragão e Carvalhinho. 
 
Em 1968, gravou para o carnaval daquele ano "Feliz sem você" (Ari Moreira e Sebastião Nunes). Deste ano até 1971, integrou o elenco da TV Globo participando de diversos programas na emissora, dentre eles: "Balança Mais Não Cai" e "Escolinha do Professor Raimundo". Atuou também em novelas como "Primeiro Amor", com Sérgio Cardoso, e em "Selva de Pedra". Em 1972, ao lado de Virgínia Lane, participou da revista teatral "Pega no Ganzê... Bota pra Ganzá", no Teatro Rival. Produziu e dirigiu, em 1974, o programa de Mauro Montalvão para a TV Tupi. Neste mesmo ano, a convite do apresentador Flávio Cavalcanti, fez parte do corpo de jurados, recebendo do apresentador o apelido de "A Enciclopédia da Música Popular Brasileira". 
 
Durante o ano de 1977, manteve no jornal "Tribuna da Imprensa" uma coluna sobre música popular brasileira. Ainda neste ano, produziu espetáculos como "O Fantástico Show do Samba", no Cassino Royale, e as grandes serestas do Boulevard, onde se apresentaram cantores como Roberto Paiva, Roberto Silva, Gilberto Milfont, Orlando Correia e Carlos Galhardo. Por essa época, dirigiu na TV Tupi o programa AP Show de Aérton Perlingeiro. Em 1980, convidado pelo presidente da Riotur, João Roberto Kelly, assumiu a Coordenação de Eventos Especiais daquela empresa, em 1980. 
 
Em 1990, produziu e dirigiu o espetáculo de carnaval "Baile da Cinelândia". Em 1995, assumiu a Direção Geral da Rádio Nacional. Participou de inúmeras palestras sobre a música brasileira e seus autores em colégios e faculdades. Foi consultor musical da cantora Elizeth Cardoso no show "Bandeira Branca", dirigido por Bibi Ferreira no Canecão. Participou do programa "Show Sem Limite", na TV Manchete respondendo sobre a vida de Orlando Silva, o "Cantor das Multidões", fato idêntico ocorrido em 1968, na TV Tupi, na qual também venceu num programa similar, respondendo sobre a vida musical do compositor Sinhô. No ano de 2004 apresentou na Rádio Nacional AM o programa "Estórias do Frazão", no qual contava 'causos' e casos pitorescos sobre artistas da música popular brasileira, muitos deles, presenciados pelo próprio narrador.
 
Fonte: https://www.dicionariompb.com.br/osmar-frazao/dados-artisticos
 
Osmar Frazão - Rádio Nacional 78 anos!
 
A emissora chegou a manter locutores no exterior, traduzindo em mensagens toda realidade bélica, até o esperado dia do “Acabou a guerra! Acabou a guerra!”
 
Rio - Em 12/09/2014 a Rádio Nacional, antiga emissora de prefixo PRE8, completou 78 anos. Criada em 12 de setembro de 1936 e incorporada ao patrimônio da União em março de 1940, desde então vem seguindo os caminhos idealizados pelo Pai do Rádio no Brasil, Roquette-Pinto, de “trabalhar pela cultura dos que vivem em nossa terra”, e louvando a frase do visionário mestre. 
 
Situada durante décadas na Praça Mauá, no mais alto edifício da América Latina, conseguiu chegar ao Monte Everest de todas as emissoras de rádio no mundo em termos de audiência. A competência da Rádio Nacional trouxe para si o que havia de melhor no mercado risonho e intelectual de nossa cidade, como cantores, locutores, animadores, produtores, jornalistas e artistas de teatros de revista e comédia. Mesquitinha, Brandão Filho, Ismênia dos Santos, Rodolfo Mayer, Abigail Maia, Roberto e Floriano Faissal, Zezé Fonseca, Daisy Lúcidi, Saint Clair Lopes, Cesar Ladeira, Ítala Ferreira, Oduvaldo Cozzi, Ary Barroso, Lamartine Babo, Renato Murce e Ghiaroni são alguns entre a série de notáveis e imperdíveis nomes que projetaram o cenário radiofônico de nosso país. 
 
A Nacional fez o Brasil chorar de emoção e gargalhar com a inteligência de Haroldo Barbosa, Max Nunes, Ema e Walter D’Avila; e cantar com Francisco Alves, Orlando Silva, Cauby Peixoto, Francisco Carlos, todos ídolos de geração equidistante, tais as rainhas apaixonantes Emilinha Borba e Marlene, que fixaram a imagem do artista popular nos palcos de auditórios de um país em guerra, anunciadas nas lisonjas de César de Alencar, Manoel Barcelos e aplaudidas em todo o Brasil. 
 
A emissora chegou a manter locutores no exterior, traduzindo em mensagens toda realidade bélica, até o esperado dia do “Acabou a guerra! Acabou a guerra!”, dito entusiasticamente por Heron Domingues e, creditado, porque foi noticiado pelo ‘Repórter Esso’. Esses entretenimentos levaram milhares de pessoas à compra de seus rádios transmissores nos conhecidos “gringos da prestação”, que todo mês batiam de porta em porta para anotar no cartãozinho o abatimento da compra que fizeram para escutar ‘Em Busca da Felicidade’, novela que emprestou sua durabilidade até a chegada de ‘O Direito de Nascer’, desta mesma senhora, esbelta, bonita, que epitomizo com muito carinho por tudo que fez e continua fazendo, agora gerida pela Empresa Brasil de Comunicação. 
 
Em 12/09/2014 soprando 78 velinhas coloridas, a Rádio Nacional, a Miss Brasil Eterna de todas as emissoras de rádio do nosso Brasil! 
 
Fonte: https://odia.ig.com.br/noticia/opiniao/2014-09-12/osmar-frazao-radio-nacional-78-anos.html

Cesar de Alencar, Emilinha Borba, Marlene, Carmelia Alves, Linda Batista, Heleninha Costa e Dalva de Oliveira (pedacinho do rosto encoberto pelo microfone) e Afrânio Rodrigues. Foto tirada na Rádio Nacional no Programa Cesar de Alencar. 
Arquivo Osmar Frazão — com César de Alencar, Marlene (cantora), Dircinha Batista e Helio Bezerra.