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Matriz São Sebastião (Barreto-Niterói-RJ)

A Paróquia de São Sebastião, com sede no bairro do Barreto, em Niterói, foi criada por Decreto Diocesano do Sr. Dom José Pereira Alves, de 3 de setembro de 1928, em condição de Paróquia amovível, tendo posteriormente sido declarada inamovível a 18 de abril de 1941. 
 
O bairro denominado Barreto, situado na zona norte de Niterói, encontra explicação para o seu nome no porto de mar ali existente, que pertenceu no passado a um Frei Barreto, proprietário da Fazenda Tribobó, que por ali fazia o transporte dos produtos de sua propriedade. 
Daí Porto do Barreto ou simplesmente Barreto, como ficou conhecida toda a região. Em 1905, desenvolveu-se em toda a cidade de Niterói uma terrível epidemia de varíola que atingiu o Barreto, zona operária e de população densa, de forma mais virulenta. 
 

A piedade dos fiéis apelou para São Sebastião, padroeiro contra a peste, com preces e procissões. Daí nasceu a idéia da construção de uma capela, cujo orago fôsse aquele santo mártir e de uma irmandade que a sustentasse. A 2 de agosto de 1908, o Bispo Diocesano, Dom Agostinho Benassi, benzeu a primeira pedra da capela no local onde hoje se ergue a atual igreja Matriz, e deu posse à primeira mesa regedora da Irmandade de São Sebastião do Barreto. 
 
A 20 de janeiro de 1909, inaugurou-se a capela. Foram seus capelães até à criação da paróquia os seguintes sacerdotes: Padre José Silveira da Rocha (1909-1915); Padre Manoel Correia de Albuquerque(1915-1919); Padre Antônio Domingues Capete (1919-1921); Padre Carlos Maria do Amaral (1921-1925); Padre Francisco Gentil da Costa (1925-1928). Criada a paróquia, o seu território foi o resultado do desmenbramento das paróquias de São Lourenço e São Gonçalo, sendo nomeado o seu primeiro pároco, o Padre João Quintela Raeder, provisão de 16 de setembro de 1928, o qual ainda hoje se encontra à frente de seus destinos, em cuja administração, além de outras realizações, foi substituida a primitiva capela por uma nova igreja Matriz; foi o terreno primitivo ampliado; foram construidos uma casa paroquial, a Casa do Pobre, o salão paroquial, etc.; foi instalada na paróquia uma residência das Irmãs de Caridade, que tomam conta da Escola Paroquial, dos serviços sociais, etc. 
 
Da Paróquia de São Sebastião do Barreto saíram as paróquias de Santo Antônio, na Covanca, de N.S. Mãe da Divina Providência, na Engenhoca, e os territórios das ilhas de Santa Cruz, da Conceição, do Viana e Cachimbau para a Paróquia dos SS. Corações, na Vila Pereira Carneiro. Decreto da criação da Paróquia, com os limites primitivos: "D. José Pereira Alves, por mercê de Deus e da Santa Sé Apostólica, Bispo de Niterói, Protonotário Apostólico ad instar participantium, etc. 
 
Aos que este Nosso Decreto virem, saudação, paz e bênção em o Senhor. Fazemos saber que, atendendo ao maior bem espiritual dos fiéis moradores em territórios pertencentes ao Quarto Distrito de São Gonçalo e ao Quinto de Niterói, nesta Nossa Diocese, com a criação de uma nova paróquia amovível, desmembrada das de São Gonçalo e São Lourenço; cumpridas as cláusulas de direito, ouvidos os respetivos párocos e os consultores diocesanos, havemos por bem, pelo Nosso presente Decreto, criar, erigir e canonicamente instituir, na forma do código do Direito Canônico, a Paróquia Amovível de São Sebastião do Barreto, desmembrado da de São Lourenço e São Gonçalo, o território que fica pertencendo à nova Paróquia, com os seguintes limites: a linha divisória parte do Porto do Velho, na atual Paróquia de São Gonçalo, seguindo a Estrada de Ferro de Maricá, rua Ana de Carvalho, em direção ao Engenho Pequeno, passando pelo lugar chamado Baldeador, na atual Paróquia de São Lourenço, continuando daí até ao mar pela rua Dr. Francisco Portela e Largo do Barradas, abrangendo as seguintes ilhas adjacentes: Engenho, Flores, Ajudante, Ananaz, Viana, Santa Cruz e Conceição. 
 

Concedemos, portanto, à Igreja de São Sebastião do Barreto, elevada à categoria de Matriz, e tendo como capelas filiais a de N.S. da Conceição na mesma ilha e a de Santo Antônio da Covanca, o pleno direito e faculdade de ter Sacrário, em que se conserve o Santíssimo Sacramento da Eucaristia, para consolação dos fiéis, havendo o necessário ornato e decência e conservando-se acesa a lâmpada de dia e de noite; a Pia Batismal e todos os mais direitos, privilégios, insignias e distinções de uma Igreja Paroquial. O Revmo. Pároco respeito haverá elém dos guisamentos da Paróquia o que for aplicado à sua Fábrica e participará de todos os direitos da Estola, estabelecidos nas paróquias desta Diocese, nos termos do Direito Canônico. 
 
Esta será publicada em um domingo ou dia santificado, à Estação da Missa Paroquial para que chegue ao conhecimento de todos e dêsse ato para a todos constar será passada certidão no verso dêste que será registrada em Nossa Cúria Episcopal, no Livro de Tombo da nova paróquia e aos das paróquias de São Gonçalo e São Lourenço, das quais foi desmanchado do território da nova paróquia. Dado e passado em a Nossa Câmara Eclesiástica, nesta Cidade o Bispado de Niterói, sob o Nosso Sinal e Sêlo da Nossa Chancelaria, aos de setembro de 1928. E eu, Pe. Francisco Gentil da Costa, Secretário do Bispado, a subscrevi. (a) José, Bispado Diocesano"
 

Histórico da Matriz

A Paróquia de São Sebastião, com sede no bairro do Barreto, em Niterói, foi criada por Decreto Diocesano do Sr. Dom José Pereira Alves, de 3 de setembro de 1928, em condição de Paróquia amovível, tendo posteriormente sido declarada inamovível a 18 de abril de 1941. 
 
O bairro denominado Barreto, situado na zona norte de Niterói, encontra explicação para o seu nome no porto de mar, ali existente, que pertenceu no passado a um Frei Barreto, proprietário da Fazenda Tribobó, que por ali fazia o transporte dos produtos de sua propriedade.

 Daí Porto do Barreto ou simplesmente Barreto, como ficou conhecida toda a região. Em 1905, desenvolveu-se em toda a cidade de Niterói uma terrível epidemia de varíola que atingiu o Barreto, zona operária e de população densa, de forma mais virulenta. A piedade dos fiéis apelou para São Sebastião, padroeiro contra a peste, com preces e procissões. 
 
Daí nasceu a idéia da construção de uma capela, cujo orago fôsse aquele santo mártir e de uma irmandade que a sustentasse. A 2 de agosto de 1908, o Bispo Diocesano, Dom Agostinho Benassi, benzeu a primeira pedra da capela no local onde hoje se ergue a atual igreja Matriz, e deu posse à primeira mesa regedora da Irmandade de São Sebastião do Barreto. 
A 20 de janeiro de 1909, inaugurou-se a capela. Foram seus capelães até à criação da paróquia os seguintes sacerdotes: Padre José Silveira da Rocha (1909-1915); Padre Manoel Correia de Albuquerque(1915-1919); Padre Antônio Domingues Capete (1919-1921); Padre Carlos Maria do Amaral (1921-1925); Padre Francisco Gentil da Costa (1925-1928). 
 
Criada a paróquia, o seu território foi o resultado do desmenbramento das paróquias de São Lourenço e São Gonçalo, sendo nomeado o seu primeiro pároco, o Padre João Quintela Raeder, provisão de 16 de setembro de 1928, o qual ainda hoje se encontra à frente de seus destinos, em cuja administração, além de outras realizações, foi substituida a primitiva capela por uma nova igreja Matriz; foi o terreno primitivo ampliado; foram construidos uma casa paroquial, a Casa do Pobre, o salão paroquial, etc.; foi instalada na paróquia uma residência das Irmãs de Caridade, que tomam conta da Escola Paroquial, dos serviços sociais, etc. 
 
Da Paróquia de São Sebastião do Barreto saíram as paróquias de Santo Antônio, na Covanca, de N.S. Mãe da Divina Providência, na Engenhoca, e os territórios das ilhas de Santa Cruz, da Conceição, do Viana e Cachimbau para a Paróquia dos SS. Corações, na Vila Pereira Carneiro. 
 
Decreto da criação da Paróquia, com os limites primitivos: "D. José Pereira Alves, por mercê de Deus e da Santa Sé Apostólica, Bispo de Niterói, Protonotário Apostólico ad instar participantium, etc. Aos que este Nosso Decreto virem, saudação, paz e bênção em o Senhor. Fazemos saber que, atendendo ao maior bem espiritual dos fiéis moradores em territórios pertencentes ao Quarto Distrito de São Gonçalo e ao Quinto de Niterói, nesta Nossa Diocese, com a criação de uma nova paróquia amovível, desmembrada das de São Gonçalo e São Lourenço; cumpridas as cláusulas de direito, ouvidos os respectivos párocos e os consultores diocesanos, havemos por bem, pelo Nosso presente Decreto, criar, erigir e canonicamente instituir, na forma do código do Direito Canônico, a Paróquia Amovível de São Sebastião do Barreto, desmembrado da de São Lourenço e São Gonçalo, o território que fica pertencendo à nova Paróquia, com os seguintes limites: a linha divisória parte do Porto do Velho, na atual Paróquia de São Gonçalo, seguindo a Estrada de Ferro de Maricá, rua Ana de Carvalho, em direção ao Engenho Pequeno, passando pelo lugar chamado Baldeador, na atual Paróquia de São Lourenço, continuando daí até ao mar pela rua Dr. Francisco Portela e Largo do Barradas, abrangendo as seguintes ilhas adjacentes: Engenho, Flores, Ajudante, Ananaz, Viana, Santa Cruz e Conceição. 
 

Concedemos, portanto, à Igreja de São Sebastião do Barreto, elevada à categoria de Matriz, e tendo como capelas filiais a de N.S. da Conceição na mesma ilha e a de Santo Antônio da Covanca, o pleno direito e faculdade de ter Sacrário, em que se conserve o Santíssimo Sacramento da Eucaristia, para consolação dos fiéis, havendo o necessário ornato e decência e conservando-se acesa a lâmpada de dia e de noite; a Pia Batismal e todos os mais direitos, privilégios, insignias e distinções de uma Igreja Paroquial. 
 
O Revmo. Pároco respeito haverá elém dos guisamentos da Paróquia o que for aplicado à sua Fábrica e participará de todos os direitos da Estola, estabelecidos nas paróquias desta Diocese, nos termos do Direito Canônico. Esta será publicada em um domingo ou dia santificado, à Estação da Missa Paroquial para que chegue ao conhecimento de todos e dêsse ato para a todos constar será passada certidão no verso dêste que será registrada em Nossa Cúria Episcopal, no Livro de Tombo da nova paróquia e aos das paróquias de São Gonçalo e São Lourenço, das quais foi desmanchado do território da nova paróquia. Dado e passado em a Nossa Câmara Eclesiástica, nesta Cidade o Bispado de Niterói, sob o Nosso Sinal e Sêlo da Nossa Chancelaria, aos de setembro de 1928. 
E eu, Pe. Francisco Gentil da Costa, Secretário do Bispado, a subscrevi. (a) José, Bispado Diocesano"
 
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